Selfies, groupies, retratos, daguerreótipo, fotojornalismo, publicitária, infantil, de moda, aérea, subaquática, artística…
São várias as palavras que usamos para identificar diferentes tipos de práticas que poderia ser reunidas num único conceito vindo do Grego: FOTOGRAFIA, ato de registar com a luz.
A fotografia pode ser uma ciência, uma tecnologia, uma arte. Pode encaixar-se em qualquer ramo do conhecimento ou ser mero instrumento de diversão. Há, porém, uma característica que a torna especial: é um registo, é uma memória de pessoas, de lugares, de acontecimentos.
Temos um diálogo entre uma criança e o seu pai que exploram os velhos álbuns do avô Bartolomeu, o autor das fotografias que fazem as delícias do pequeno.
A personagem-título é, no entanto, omissa, para “fazer o leitor pensar sobre a ausência e posicionamento do personagem principal”, justifica Rafaela Rodrigues.
As fotografias, a preto e branco ou a cores, que passaram de um pai para um filho tornam-se um tesouro para um neto. Assim, a autora “explora as interações realizadas pelas gerações mais novas sobre o património fotográfico familiar” de forma simples e ternurenta.
BARTOLOMEU é uma homenagem aos fotógrafos que “trabalham e lidam com a criação de imagens e de recordações”, afirma Rafaela Rodrigues. Lê-lo, “proporciona uma possível reflexão sobre a importância da fotografia em formato físico”.
A obra conta com o apoio da Câmara Municipal de Machico, é uma obra infantil que dá a conhecer a todos o primeiro significado da fotografia, a memória.
O livro será apresentado no dia 1 de abril, pelas 18.00, no Solar do Ribeirinho, na cidade de Machico.
Destinado a crianças de todas as idades, é um excelente livro para as que estão a dar os primeiros passos na leitura.