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Como surgiu a Autonomia da Madeira?

Este artigo é antigo, tem mais de 12 meses.

A Autonomia não se pode cristalizar. Exige-se dinâmica e evolutiva, para que se aperfeiçoe, progredindo
Paulo Miguel Rodrigues
Dicionário Breve da História da Autonomia da Madeira de Paulo Miguel Rodrigues

Sessão de apresentação: 30 de junho, pelas 18:00, na Quinta Magnólia.
A Secretaria Regional de Turismo e Cultura, por intermédio da Direção Regional de Cultura (DRC), tornaram possível a publicação do Dicionário Breve da História da Autonomia da Madeira, do professor universitário e historiador Paulo Miguel Rodrigues.
Como o próprio título indica, a obra transmite, de uma forma breve e simples, um conjunto diversificado de dados históricos e diversas informações sobre a História da Autonomia da Madeira. Tudo isto através de curtas sínteses, em forma de verbetes, que se desejam úteis para todos aqueles que procuram informações concisas sobre o tema.
“A Autonomia não se pode cristalizar. Exige-se dinâmica e evolutiva, para que se aperfeiçoe, progredindo”, defende o autor.
Neste sentido, “só sabendo o que foi e tendo consciência do que é, se poderá projetar, de forma substantiva e segura, em Liberdade, o que se pretende que venha a ser – mas sempre com bom senso e sentimento humanista”, conclui, deixando ainda o alerta para a necessidade – que considera essencial e imperiosa – de se promover “o estudo e o conhecimento sobre a Autonomia, porque estes são elementos fundamentais para a criação de doutrina a partir do próprio Arquipélago”.
O Dicionário Breve da História da Autonomia da Madeira foi elaborado com o intuito de permitir quer as consultas isoladas das suas entradas, quer uma leitura rápida e eficaz, sustentada numa linguagem simples, apoiada por uma vasta listagem de siglas e acrónimos.
Pretende-se, assim, que este livro seja um instrumento de apoio à aprendizagem, nos diversos níveis de ensino, do Básico ao Superior, sem esquecer que – por ser obra aberta – visa também fomentar a investigação e o aprofundamento do conhecimento sobre as múltiplas questões que nele são apresentadas e levantadas em redor da Autonomia.
Feito para a preservação da Memória e em prol da Autonomia, é também um alerta, porque se a primeira tem força e a segunda um longo fundamento histórico, não basta tê-los. É preciso saber usá-los!

Sobre o Autor

PAULO MIGUEL Fagundes de Freitas RODRIGUES é doutorado (2007) em História Contemporânea, pela Universidade da Madeira. Realizou os seus estudos de licenciatura (1992) e de mestrado (1999) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Atualmente, é Professor Associado na Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, onde leciona desde janeiro de 1995.
É coordenador científico do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da UMa (CIERL), investigador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da U. de Coimbra (UC-CIEC) e do Centro História, Territórios e Comunidades (HTC-NOVA-FCSH).
É especialista em História Política e Institucional e das relações internacionais, tem vários trabalhos académicos ou de divulgação publicados em Portugal e no estrangeiro, com particular incidência sobre as questões da Autonomia.

Sobre o Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da UMa (CIERL)

Criado em 2007, o Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL) é um centro de estudos multidisciplinar, atualmente integrado na Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, com sede no Campus Universitário da Penteada.
O CIERL definiu várias áreas prioritárias de investigação, entre as quais se incluem a História e Estudos de Memória e os Estudos Políticos, onde se insere o estudo da Autonomia.
Os objetivos gerais do CIERL orientam-se em três linhas estratégicas: promover a investigação científica, contribuindo para a dinamização do sistema regional de IDT+I; contribuir para uma maior e mais eficiente integração dos trabalhos académicos nas realidades social, económica, cultural e política da Região Autónoma da Madeira; estimular a cooperação intra-institucional do trabalho científico e na sua na internacionalização.

Sobre a Editora 

A Imprensa Académica é uma editora universitária criada, em 2014, pela Associação Académica da Universidade da Madeira, que é a sua proprietária e gestora.
Premiada em 2019 com o galardão Boas Práticas do Associativismo Estudantil pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, a equipa editorial da Imprensa Académica é composta por estudantes e por antigos estudantes da Universidade da Madeira (UMa).
A atividade da Imprensa Académica nasce do trabalho de um corpo de voluntários que integra todo o processo editorial, de comunicação e comercial, de forma a permitir a consciencialização do público sobre a importância da leitura enquanto competência fundamental para potencializar conhecimento e inclusão.
Criar leitores constitui o principal desafio assumido pela equipa de voluntários que promove conhecimento e, simultaneamente, o adquire. Cientes de que criar leitores é uma tarefa árdua, acreditamos que é fulcral para perpetuar um percurso escolar e académico de sucesso dos nossos jovens, para a criação de massa crítica e para a existência de uma sociedade aberta e inclusiva.
Este projeto assume uma forte investigação na área cultural e educacional, através da publicação de obras desenvolvidas por autores madeirenses e, concomitantemente, integrar estudantes e antigos estudantes nos vários processos inerentes à publicação de uma d obra, como a seleção de conteúdos, a transcrição, a adaptação de textos, a idealização, a revisão ou a promoção, possibilitando a aquisição de experiência e competências úteis para a sua integração futura no mercado de trabalho.

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